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A Música Como um Problema de Saúde Pública

  • Foto do escritor: Matheus Aleph Zohar
    Matheus Aleph Zohar
  • 8 de jan. de 2017
  • 5 min de leitura

"Eu acho que alguns tipos de música são descrições

das doenças de uma sociedade."

- Charles Mingus

Que a música não se torne uma arte de mentir

- Friedrich Nietzsche

Tudo é passível de discussão, inclusive e, sobretudo, o gosto musical. Embora não seja exatamente a questão do “gosto” de que se trata este artigo, Platão já disse que você conhece a Nação pelo tipo de música que ela ouve. Isso porque a música afeta não só o indivíduo, mas tem enorme peso no coletivo. Uma vez que música em essência é padrão vibratório. Quanto mais baixo o padrão vibratório de uma música, mais densa e grosseira, mais material ela é, ou seja, mais prejudicial ela se torna à nossa saúde.


Os três elementos básicos da música são; Harmonia, que é o conjunto harmonioso de notas musicais. Melodia; sucessão coerente de sons (e silêncios) se desenvolvendo em uma seqüência linear própria, sendo apoiada pela harmonia e pelo ritmo. E o ritmo; é o que dá a noção métrica do tempo, usando-se de uma repetição de intervalos musicais, fortes ou fracos, regulares ou irregulares, longos ou breves. É a Santa Trindade da música.


A princípio não se trata de uma questão estética ou de gosto, mas de energia vibratória criada e liberada, em forma de Egrégora, para toda a sociedade. No entanto, o próprio Platão via a música como elemento fundamental da Educação. Na sua obra República ele já alertava para se ter cuidado com o tipo de música que o Governo da às pessoas. E Pitágoras provou que através da música pode se ensinar origens e fenômenos do mundo, do universo e com isso introduzir princípios e valores morais, pois a música “purifica as faculdades psíquicas” ela pode equilibrar o ser humano ajudando-o a lidar com a violência, a preguiça, a angústia e outras paixões.


Na tradição egípcia, ensinava que se você pega a matéria e acelera, o resultado será a energia, se você acelera a energia você terá a luz. O Universo se mede pelo nível vibratório, assim como a nossa Consciência. Acelerar é aumentar o nível vibratório, é tornar mais sutil.

O padrão de Freqüência (vibração por segundo) usada no mundo, em toda Indústria Fonográfica, passou a ser de 440 Hz, criado a partir de 1939 pelo Decreto de Goebbels e aprovado em 1953 pelo ISO (Organização Internacional de Padronização). A freqüência 440 Hz é desarmônica com a Natureza e com o próprio corpo humano, é anti-natural. Antes de 1953 a freqüência padrão usada era de 432 Hz; uma freqüência que se utiliza da fórmula matemática Pi, reproduzindo de maneira natural a conhecida “escala musical pitagórica”, em ressonância com toda a forma de vida, por exemplo, com as células de nosso corpo. É a freqüência dos batimentos cardíacos. Além de estimular a produção de serotonina em nosso cérebro. A freqüência 432 Hz unifica as propriedades de luz, tempo, espaço, matéria, gravidade, magnetismo com a biologia, o código do DNA e da Consciência.

Com o Decreto de Goebbels o mundo passou a ouvir música na freqüência 440 Hz, que é prejudicial à saúde, nos fazendo sentir medo, insegurança, angústia e agitações internas. Para quem não sabe Joseph Goebbels foi Ministro de Propaganda Nazista.


Para Platão a música é elemento fundamental da educação. O filósofo Sri Ram já disse que Evolução é o Refinamento do Gosto. Por isso discordo que a Arte, como um todo, seja desobrigada de ter uma finalidade, ao menos construtiva, ou de Despertar Consciências. Caso contrário não é Arte, pois o conceito clássico diz que a Arte é uma via de conhecimento através da purificação do eu pessoal, para se conhecer a própria alma e seus ideais de Beleza. Muito do que se considera Arte nos dias de hoje não passa de puro e simples entretenimento, e muitas vezes de mau gosto.


O Estado, sendo responsável pela Educação e pela Saúde de cada indivíduo, tem o dever de educar a população sobre as conseqüências negativas de determinados tipos musicais. Em cada produto ou serviço prestado pela Indústria da Música deveria vir a advertência do Ministério da Saúde “Este tipo de música faz mal a saúde”.


Agora, a liberdade do indivíduo em ouvir o que bem entender deve estar atrelado a ter Consciência desses Princípios, sobre o tipo de música que se ouve e suas conseqüências. Sabendo disso ele terá o direito de escolher ouvir o que bem quiser e o estado pode lavar suas mãos; uma vez tendo orientado de maneira correta.


Falo de princípios que não fogem das leis científicas, como por exemplo, a música como padrão vibracional que interfere em nossas ondas mentais, nos alinha a sua vibração, seja ela baixa (densa) ou alta (sutil), ignorar isso é ignorar séculos de estudos e observações. Mas, diante de uma sociedade cega, ignorante desses princípios e de um Estado corrupto e alheio à Saúde Pública, creio que o alerta se faz necessário.


O propósito da humanidade, como do Universo, é o crescimento, termo cunhado mais conhecido como Evolução. Creio que a finalidade de todo ser humano é aprender e ensinar. O refinamento, seja musical ou não, está atrelado ao desenvolvimento do indivíduo. Creio que a Arte só se dá com aquilo que é Belo (Verdade e Beleza se co-relacionam), em si já é uma finalidade. No simbolismo do Universo em expansão, creio que nos concerne a expansão de nossa Consciência.

Não só a Música Clássica européia mudou. O jazz era marginalizado, Beethoven foi marginalizado em sua época, mas há um conteúdo humanístico tanto em Beethoven quanto em muitos jazzistas, visando a arte como libertadora de mentes. O mercado é que acaba se utilizando dos elementos para comercializá-los e, muitas vezes banalizá-los. Mundo dos negócios. Agora, mudança sem crescimento é apenas movimento de estagnação, nada muda, mas se não evolui, regride.


A estética e o gosto musical podem mudar conforme a época e o povo, mas independente disso, mais do que uma questão de gosto ou estética, é a influência positiva ou negativa que a música pode causar no indivíduo e na sociedade. Na tradição da Música Clássica Indiana, os mestres diziam que a música pode tanto curar como fazer adoecer devido aos seus padrões vibracionais. Hoje a Musicoterapia está aí para nos confirmar a antiga Sabedoria daqueles músicos, místicos, poetas e pensadores.


O que ocorre hoje é um aprisionamento e, honestamente, se a música (o autor, intérprete, produtor) não tem um conteúdo relevante, o que eles terão a oferecer de bom e salutar à sociedade?

Isso sem contar a mesmice das letras, sua pornografização gratuita, seu besteirol enfadonho, sua repetição doentia. Muitos falam sobre variedade, sobre a pluralidade no Mercado da Música. Mentira. A Indústria Fonográfica está justamente acabando com a pluralidade, a diversidade, homogeneizando a música cada vez mais, enlatando a cópia da cópia da cópia em um processo de produção em larga escala e em ritmo acelerado. Em um mundo de Extrema Vulgaridade a banalização e a mesmice tendem a ser Pandêmicas.



Se considerarmos os estudos da Biomusicologia, temos em nosso DNA o programa daquilo que vamos ouvir musicalmente na vida, gostar ou não, considerando isso há uma seleção natural que vai além dos "politicamente corretos". Somo seres naturalmente musicais.






De qualquer forma, nosso senso crítico está nublado, ou anulado, pela mass-media. É o Terrorismo Sutil do Permissível. A bilionária indústria do entretenimento quer nos fazer acreditar que está tudo bem. Mas o cheiro do ralo esconde mais do que imaginamos.









 
 
 

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