Pokémon e o Circo dos Horrores da Engenharia Social
- Mateus Machado
- 27 de set. de 2016
- 4 min de leitura
“A Mente é a grande Assassina do Real”
- Madame Blavatsky

A mais nova febre mundial vem confirmar quão fácil é a manipulação das massas usando-se da complexa Engenharia Social. Sabemos que a bilionária indústria do entretenimento é parte central da engenharia da distração, o "circus" moderno das sociedades hi-tech; não mais precisamos do "pão", quando a distração não tem limites, principalmente se ela vem regada com muito álcool, drogas sintéticas ilícitas, calmantes e estimulantes, ou monstrinhos de estimação.

E se a espionagem já atingiu os patamares mundiais, o Pokémon é o exemplo de que não há limites para agências governamentais, como a CIA que está "patrocinando" um programa de espionagem em larga escala com a ajuda inadvertida das massas. Mas há algo pior por trás; é um novo modus operandi para a Colonização Humana, e o território a ser colonizado nesse milênio é o Cérebro (território físico/geográfico) e consequentemente a Consciência (o território subjetivo), não que esse tipo de colonização seja algo novo, mas a intensidade e modalidade em que ela vem acontecendo é que assusta.
Se a cena do tumulto no Central Park por causa do aparecimento de um monstrinho não é o suficiente para nos alertar sobre o perigo atrás da brincadeira, temos cenas ainda mais bizarras, para não dizer suspeitas, como o exemplo do Pokémon Koffing escondido no Museu do Holocausto em Washington; para quem não sabe o Koffing é um monstrinho que solta gases tóxicos contra os seus inimigos, como faziam os nazistas nas câmaras de gás. E o Pokémon Go ainda está na sua primeira versão, ainda muito primário em seus efeitos e consequências. O que virá depois para vislumbrar as "crianças"?

É o novo "olhar para a vida", um olhar catatônico, para não dizer cego, se distanciando da realidade, da experiência humana, das interações humanas. É a televisão que nos assiste, o dinheiro que nos ganha, o celular que nos comanda. Deixemos de lado todo o sensacionalismo e teorias da conspiração, o fato é que há uma campanha maciça para destruir a capacidade reflexiva e criativa do ser humano. E o empobrecimento mental/emocional pode ser constatado em níveis e modalidades diferentes.
Já perceberam o quanto a música (incluindo suas letras) empobreceu nos últimos anos? É a Indústria por trás da indústria. E não se trata de discutir gosto musical, mas de olhar com mais critério o cenário musical, brasileiro e mundial, e ver sua repercussão e influência na sociedade; o tipo de música que uma sociedade está costumada a ouvir diz muito sobre ela. Quanto mais densa for a vibração musical, mais empobrecida, mais danos à saúde física, mental e espiritual ela causará.

As dores e prazeres da vida estão sendo trocados pelas distrações de uma realidade, em princípio, híbrida, até cairmos na teia pegajosa dos simuladores de alta tecnologia. A Second Life tornou-se necessária porque a First Life (Real Life?), já não nos basta para curar as dores da alma. Todas as Disfunções Psicológicas do mundo atual estão atreladas a essas interações virtuais, afastando drasticamente qualquer possibilidade de interação humana e fraterna com nossos iguais. E a total ausência de autonomia (da própria vida) é apenas um dos preços que a humanidade terá que pagar. A contaminação vem pelo ar, através do vírus da tecnologia, da própria informação (Tudo é In-formação), e as consequências são catastróficas, alterando o senso de realidade/virtualidade, destruindo as estruturas psicoemocionais em suas bases. E não estou aqui para fazer "campanha" contra a tecnologia, mas como ela está sendo usada, e como estamos deixando ela nos afetar negativamente.

Quem se lembra da obra de Khalil Gibran, da história do Profeta ou da metáfora do Louco? O problema é que hoje não há mais profetas ou ladrões para roubar nossas máscaras de ilusão, ao contrário, a cada dia aumentam aqueles que estão dispostos a nos encher de máscaras; novas máscaras para velhos rostos. E nos vemos aprisionados em nossas máscaras, não as de ferro, mas as virtuais, os simuladores de realidade alternativa. Não é a nossa realidade que está sendo aumentada, é a nossa cegueira, a nossa estupidez. Aquilo que nós nos acostumamos a chamar de "realidade" está sendo dizimada, afinal ela já não serve mais como simulacro, como corrente a nos aprisionar. A humanidade precisa de algo mais sutil e eficaz; novos tempos, novas prisões.
Primeiro tiram o nosso senso de crítica, de reflexão e criatividade, depois nossas referências, em seguida a nossa autonomia. Sim, dentro das engrenagens da Engenharia Social as pessoas são apenas ratos de laboratório, cobaias desde muito tempo. E cada vez mais a humanidade está sendo nivelada por baixo, até chegar ao ponto em que a raça humana não servirá nem mesmo como ração para alienígena. É a máquina do "Mundo dos Negócios" escusos. O Lado Negro do Entretenimento. Coisa do Diabo? Não, não mesmo. Ele a muito já está ultrapassado.

O Bicho-Papão não quer mais assustar como antigamente. Os Monstros da Infância da Humanidade praticam outras modalidades para se alimentar da nossa energia vital através dos nossos medos. Eles primeiro nos aliciam, não importando se somos crianças ou já "adultos", tornam-se nossos "amigos", nossa referência no mundo, e depois nos tornamos seus escravos. E eles fazem Tudo parecer Brincadeira.

E que Monstros estão por trás dos monstros?
Mas não é para se ter medo. Ainda não. O Medo vem depois. Aí será tarde demais.
Mateus Machado é Escritor, Poeta, Colunista, Astrólogo, Mitólogo e Tarólogo.
Escreve também para o portal Olhar Crítico
e atende através da MAZ Astrologia e Tarô
Contatos:
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