o COLUNISTA
Mateus Machado
Decifrar o Poeta, Escritor, Tarólogo e Astrólogo, Mateus Machado, é a meta que tentaremos executar nas próximas linhas deste documento sobre o mesmo, que, de fato é um tanto quanto indecifrável.
Mesmo com inacabáveis conversas, chegamos à conclusão que cada momento ao lado dele, nada mais é do que ver de perto a multiplicidade na unidade. Diversas personas em uma só e todas vibrando a mesma finalidade. Sim, Fascinante!!!
Infelizmente é raro em nosso país, alguém com tanta perspicácia, talento, intuição, visão à frente da nossa e uma incoerência absolutamente coerente, junto a uma contínua paz de espírito. Assim é Mateus Machado.
Consciente de tudo a sua volta e de todos os acontecimentos de todos os tempos, remete-nos à ideia de que estamos conversando com um homem muito velho que simplesmente conheceu tudo e todos, bem como narrou Raul Seixas na música “ Eu nasci há dez mil anos atrás”, e ainda assim, percebendo tudo isso, é quase impossível acreditar que este homem de recém completos 40 anos de idade, buscou a poesia aos 14, como forma de sobrevivência à “esta dimensão” (forma como ele se refere ao Planeta Terra), ainda completando que é um pouco difícil lidar com as coisas desta dimensão, que para ele está absolutamente limitada e sem propósito, o que deu a ele o sentido de sua escrita:
Mateus Machado comenta a ironia que existe quando as pessoas próximas a ele, o adulto índigo e intenso, capaz de passear por todas e quaisquer gerações, classes, raças, culturas e níveis sociais, comentam “...você que gosta de escrever....”, ele rebate dizendo: “- Não, eu não gosto de escrever. A escrita é minha catarse pessoal (não acredito na eficácia e nos métodos da psicologia moderna), por isso escrevo”.
Antigamente, para livrar-se de seus próprios livros, jogava seus manuscritos no lixo.
Com o tempo, finalmente percebeu que isso só piorava sua situação emocional, pois nunca se livrou de nenhum deles, ao contrário, eles se tornavam fantasmas em sua mente, então, ao invés de carregar um carma mais pesado, publicou meio que sem nenhuma expectativa de nada, três livros de poesias que hoje passam por uma imensa transformação para suas segundas edições: Origami de Metal, A Mulher Vestida de Sol e A Beleza de Todas as Coisas.
Autodidata, vem desde os 13 anos fazendo do estudo da Literatura nacional e internacional e de outras expressões artísticas, como artes plásticas e musicais, a sua energia vital.
Encontrou na poesia de Walt Whitman, Willian Blake, Borges, Arthur Rimbaud, Neil Gaiman (cuja influência foi muito intensa), James Joyce, Joseph Campbell, autores da geração "beatnik", tais como Jack Kerouak, Allen Ginsberg, Willian Burroughs (que ele relaciona como precedentes absolutos da Era de Aquário), entre outros, uma linguagem absolutamente própria, o que torna sua escrita indefinível, como citou o reconhecido poeta Thiago de Melo no texto de abertura do primeiro livro de Mateus intitulado Origami de Metal, onde ele diz que mesmo com pouca idade, Mateus já havia alcançado o que um artista da palavra só consegue com perseverante trabalho: Um Idioma Próprio, Um Jeito de "Dizer" que é só dele.
Não podia ser diferente, pois Mateus Machado estuda com afinco tudo que surge à sua frente sobre Histórias e Culturas das Religiões de todos os tempos, Caminhos Espirituais diversos como Espiritismo, Gnosis, Kaballah, As Principais Tradições Religiosas, indo aos mais profundos conceitos resultados da Metafísica e da Física Quântica, aplicando-os em seu dia a dia como forma de vida secular. Está sempre indo e voltando à Mitologia, às aplicações práticas de Arquétipos, Psicologia, Astrologia, na qual é formado assim como na Leitura de Oráculos, entre outros.
Marcela Melo
Jornalista








