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Brasil. A Terra de Vera Cruz. O Quinto Império. A Nova Jerusalém

  • Mateus Machado
  • 9 de out. de 2016
  • 5 min de leitura

Parte I

(profecias)

Bem-vindo, irmão brasileiro – teu amplo lugar está pronto (...) Deixa que o futuro cuide de si mesmo, no lugar em que revela seus tormentos e impedimentos (...) A luz do verdadeiro ensinamento de uma nação estampada no céu (Mais brilhante que a Cruz, mais do que a Coroa) a elevação que há de vir da soberba humanidade.

- Walt Whitman – do poema - Uma Saudação de Natal

Estamos vivendo, talvez, a maior época de descrença em nosso país, o Brasil; essa terra de gigantes. A descrença no Brasil em grande parte é por conta do cenário político. Mas essa descrença, em parte, é histórica. Os europeus, embora disputassem novas terras em sua busca expansionista, ao se depararem com a terra selvagem do Novo Mundo, não imaginavam em que chão seus pés estavam tocando. Portugal, com certo desprezo naquela época, em negociação com a França, não imaginava que seu filho, a Terra de Vera Cruz, se tornaria maior do que seu Pai.


Na época essa terra selvagem serviu também como depositário para os marginalizados, os indesejáveis, os de sangue ruim, os magos, feiticeiros, criminosos, os fugitivos; da inquisição e da perseguição política. Se você fosse uma persona non grata, tinha grandes chances de ganhar uma viagem só de ida ao Inferno Tropical.


O poeta Roberto Piva nos conta que o primeiro ato dos padres, ao chegarem com as caravelas, foi antiecológico – “cortaram a primeira árvore brasileira para fazer a cruz da primeira missa”. Depois tentaram vestir os índios para moldá-los dentro do perfil escravocrata europeu; reprimindo a espontaneidade dos desavisados anfitriões. Lembremos que nessa época a Igreja Católica Apostólica Romana, fazendo justiça ao seu berço, Roma, buscava aumentar o seu poder na corrida expansionista “espiritual”; a bola da vez é das igrejas pentecostais, popularmente conhecidas como “evangélicas”.


A corrupção é a grande metástase (e nossa herança), que se disfarça culturalmente no dito “jeitinho brasileiro”, provando que ela está presente em todos os níveis e classes sociais, sem preconceito.

Porém, herdamos algo muito, mas muito maior: A responsabilidade de prepararmos esta terra, esta Nação, para a Raça Dourada, a que está por vir. Estamos preparados? Creio que não. Ainda não.

É repetir a velha ladainha, dizer que o Brasil é um país rico, talvez o mais rico do mundo, com sua biodiversidade, sua geografia, seu clima, sua espiritualidade, sua criatividade, sua alegria, com sua terra onde o que se planta, nasce. E temos uma inusitada mistura de raças. E por aí vai. Quinhentos anos. Somos tão jovens! E estamos no direito de cometermos nossos erros, em dar nossas cabeçadas. Já que, infelizmente, ainda não conseguimos aprender com os erros dos outros. Mas como já foi dito, escrito e cantado: “Somos o país do futuro”, e esse “futuro” já começou. Ainda vai levar tempo. O sertão ainda vai virar mar, e o mar sertão. E a que preço, meu Deus, a que preço?!


Por volta de 2.600 anos atrás o jovem Daniel revelou um misterioso sonho que o Rei Nabucodonosor teve e o perturbou profundamente; – Daniel 2:31-45. Este sonho revelado por Daniel falava sobre quatro impérios, representados na estátua de um homem; cada parte da estátua representando um reino. E tal estátua seria destruída a partir dos pés (quarto reino) por uma pedra (Cristo). E que o Quinto Império seria o de Cristo.


Muitos atribuem a Isidoro de Sevilha, na Espanha do século XVI, a polêmica profecia referindo-se ao “Quinto


Império”, se tratando de Portugal e Brasil. Profecia essa que foi condenada pela igreja e pela própria Espanha; muita gente morreu por divulga-la na época.


O “Quinto Império” tornou-se uma crença messiânica reinterpretada pelo padre Antônio Vieira no século XVII. E entre os milenaristas temos Fernando Pessoa, cujo tema central em sua obra Mensagem se refere a essa profecia. Hoje, tal profecia é endereçada exclusivamente ao Brasil, através de um novo cristianismo. O próprio Dom Bosco (São João Bosco 1818-1888), na Itália, teve em um sonho profético a revelação do Brasil como a “Terra Prometida” – e que “entre os graus 15 e 20, planalto central do Brasil, (...) se vierem as escavar as minas escondidas em meio a esses montes, aparecerá aqui a terra prometida da qual flui leite e mel”; lembremos da história de Jeremias cap. 11: 4-6.

E em tempos mais atuais temos o filósofo, poeta, romancista e músico hindu Rabindrianah Tagore (1861-1941) que disse: “Haverá o fim do ciclo decadente, com o advento da Era de Aquário; o homem de boa vontade, surgido no Brasil, levará ao mundo inteiro a mensagem de uma nova cultura (...) o Brasil será o celeiro da Cultura Universal do Homem Superior”. Entre outros tantos personagens ilustres, poetas, filósofos, místicos e historiadores que partilham da mesma opinião sobre o Brasil: a quem interessar possa, segue o link:



E temos o espírito de Emmanuel, entre outros, através de Chico Xavier. Ramatis seguindo a mesma linha profética, do Brasil como Celeiro e Coração do Mundo, recebendo os povos de outras nações depois das grandes catástrofes devido a verticalização do eixo da Terra; lembremo-nos do terremoto no Chile em 2010 que atingiu 8,8 na escala Richter e do tsunami em março de 2011 no Japão.

A questão aqui é: Como que, personalidades tão dispares, separados por épocas, culturas e pela própria geografia podem dizer, em essência, a mesma coisa sobre o futuro de um país estrangeiro? Estariam todos equivocados ou há verdade em suas palavras? Será que realmente o nosso planeta está deixando de ser um lugar de expiação para se tornar um lugar de regeneração para todas as nações do mundo? E o Brasil está destinado a ser a Nova Jerusalém?


Como cantou William Blake: “Paraíso Encoberto, o Brasil indígena. E 32 nações a morar nos portões de Jerusalém. Venham, nações! Venham, gentes! Venham a Jerusalém! “ Do oriente para o ocidente...a herança de um novo cristianismo.



E há também as inúmeras interpretações sobre o Livro do Apocalipse (Revelação), que os cristãos pentecostais adoram (se) debater e profetizar sobre o fim dos tempos e a volta de Cristo, atualmente misturados com um punhado de teorias da conspiração. E sabemos que há muitos “sacerdotes” ganhando rios de dinheiro com suas pregações baseadas no medo e na repressão, alardeando o fim do mundo. E também temos igrejas colossais, “salomônicas”, e “líderes espirituais” pregando riquezas materiais através.

Dentro de uma visão gnóstica cristã, não creio que o mundo esteja preparado para as revelações do livro de João. Ainda não há teologia para isso.

Por outro lado, vivemos uma Guerra Santa Fria quando nos deparamos com o fenômeno crescente do islamismo; prestem atenção no que está acontecendo na Bélgica, ou melhor, no “Belgistão”, cuja capital Bruxelas foi tomada pelo grupo muçulmano radical “Charia”, que embora seja pequeno, promessas e ameaças é que não faltam. Veja o vídeo no link: https://www.youtube.com/watch?v=cDERjX16eSs


Ah, sim, não sou ingênuo a ponto de acreditar que uma geração de adultos que se comportam como crianças mimadas, de pais e mães irresponsáveis, ou mesmo na geração de jovens que vendem a própria alma pelos prazeres do ego, alienados, ou das crianças que já nascem condenadas, corrompidas, pois a própria corrupção tornou-se vírus e está sendo transmitida pelo ar, pela água, pelo pão de cada dia. Enfim, não acredito que pessoas assim possam ser agentes de uma transformação proativa de uma sociedade, uma Nação. Entre aqueles poucos que estão acordados ou acordando há os que ainda dormem profundamente, e há também os mortos. Então será preciso deixar que os mortos enterrem seus mortos.

Apesar de todo esse atual cenário, sim, eu creio na Terra da Verdadeira Cruz de Luz, e não digo isso alimentado e movido por um sentimento nacionalista, que é veneno, mas por uma fé, ainda que pequena, nos Homens de Boa Vontade (de qualquer parte do mundo). Acredito no Verde da Verdade. Então, vamos deixar o verde falar pelo verde. Vamos deixar que a Rosa Dourada no coração da humanidade floresça.





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Mateus Machado


Escreve também para o portal Olhar Crítico


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